Instalação do Oracle Virtualbox 4.0.2 no windows 7

Neste artigo vamos abordar a instalação do Oracle Virtualbox 4.0.2 no Microsoft Windows 7, para iniciantes começarem a criar seus próprios ambientes em máquinas virtuais para testes práticos de seus estudos. 

O que é virtualbox ?
O virtualbox é um aplicativo de virtualização multi-plataforma para computadores baseados na plataforma Intel e AMD, e quando estamos falando de multi-plataforma, significa que o virtualbox pode ser instalado em Windows, Linux, Solaris ou MacOS. E quando estamos falando de virtualização, estamos falando da capacidade de executar vários sistemas operacionais em um computador.
O virtualbox pode trabalhar de duas maneiras, paravirtualização, quando acessa diretamente os recursos de hardware e a  virtualização total baseada em software. No nosso exemplo, vamos utilizar a baseada em software.
Deste modo, podemos destacar algumas vantagens da utilização do Oracle Virtualbox:
  • Criação de laboratórios para estudos sem danificar ou modificar seu atual sistema operacional;
  • Ótimo para criação de ambientes clusterizados ou testes de Disaster  and recovery (DR);
  • Possui a funcionalidade de exportar/importar outros máquinas virtuais de outros produtores, como por exemplo, da VMWare;
  • Guest Additions, são pacotes adicionais para customização do sistema visitante;
  • Utilização do RDP (Remote Desktop Protocol), para acesso remoto ao sistema visitante;
  • E Snapshots, permite a restauração da máquina virtual para um momento estável quando houver problemas.
Outro ponto importante quando se está trabalhando com ambientes virtuais, são as nomeclaturas utilizadas em documentações, que são elas:
Máquina Hospedeiro (Host OS), é o seu computador que está com a instalação base do virtualbox.
Máquina visitante (Guest OS), é a máquina virtual criada.


Agora, para iniciar a nossa jornada no mundo das virtualizações, vamos iniciar as atividades primeiramente realizando o download do software, que pode ser feito através do site www.virtualbox.org, como mostra a imagem abaixo:
Virtualbox.org

Ao acessar o site, clicar em DOWNLOADS, e baixar a última versão disponível dos binários do Oracle Virtualbox. Em nosso artigo, utilizei a versão Oracle VirtualBox 4.0.2 para Microsoft Windows, como está na imagem abaixo:
Oracle Virtualbox 4.0.2
Todos os passos da instalação é bem simples, porém, vamos comentar passo-a-passo para uma instalação sem problemas.

1º Passo – Realizar o download do Oracle Virtualbox 4.0.2 para Microsoft Windows

vb_instalacao_03.PNG
Na imagem, mostra o binário do Oracle Virtualbox 4.0.2 para Microsoft Windows e o arquivo de Extension Pack também. Faça o download dos dois arquivos, pois extension pack iremos tratar em outro artigo a sua utilização.
Após o download, se executar um duplo clique sobre o arquivo Virtualbox-4.0.2-69518-Win.exe, caso pegue uma versão atualizada no site, o nome será outro.

2º Passo – Iniciando a instalação do Oracle Virtualbox 4.0.2 para Microsoft Windows

vb_instalacao_04.PNG
Esta é a tela inicial de setup do Instalador do Oracle Virtualbox, basta clicar em NEXT.

3º Passo – Selecionar as características de instalação

vb_instalacao_05.PNG
Nessa tela, iremos selecionar os componentes de instalação do Virtualbox, verifique se todos estão selecionados.
Os componentes que serão instalados são para as principais funcionalidades do Virtualbox, tais como:
Virtualbox USB Support
Permite o compartilhamento das portas USB da sua máquina com as máquinas virtuais.
Virtualbox Network
Permite a realização de Bridge em sua placa de rede, para posteriormente colocar as máquinas virtuais dentro da sua rede local ou corporativa.
Virtualbox Python Support
São as bibliotecas escritas em Python para os recursos do VirtualBox.
Após verificar que estão todas selecionadas, clique em NEXT.

Observação



Nessa tela também é possível realizar a alteração do caminho que será instalado o virtualbox, caso queira colocar o virtualbox em uma pasta exclusiva ou até mesmo em outra unidade lógica da sua máquina, clique no botão BROWSE para alterar o caminho de instalação.


4º Passo – Criação dos Atalhos no sistema operacional

vb_instalacao_06.PNG
Nesta tela, existem dois check-box apenas para você especificar se quer ou não criar um atalho para o aplicativo Oracle Virtualbox no seu desktop e quick launch.
Para prosseguir, clique em NEXT.

5º Passo – Tela de aviso de interrupção temporária da sua placa de rede

vb_instalacao_07.PNG
Neste passo da instalação, a tela acima apenas menciona que irá interromper por alguns instantes a sua placa de rede, justamente para a criação das bridges sobre a sua placa de rede. Lembra no passo 3 que selecionamos as opções do Oracle Virtualbox Network, então, ele está trabalhando neste momento, e posteriormente você irá verificar as configurações de rede.
Para detalhar mais um pouco, as BRIDGES são uma forma de emular uma outra interface de rede sem a necessidade de uma placa de rede física adicional, ou seja, posteriormente, você poderá ter dois ou mais IPs sobre uma única placa de rede física.
Para saber mais detalhes sobre Network Bridge, consulte este site: Kioskea.net
Após matar a curiosidade sobre Network bridge, clique em NEXT.

6º Passo – Prosseguir a instalação

vb_instalacao_08.PNG
Agora, o virtualbox irá apenas mencionar para prosseguir a instalação, clique em INSTALL.

7º Passo – Andamento da instalação

vb_instalacao_09.PNG
Essa tela pode demorar alguns minutos para realizar a instalação completa do Oracle Virtualbox, portanto, até aparecer a próxima tela que está no próximo passo, vou publicar alguns links interessantes para conhecer um pouco mais sobre o Oracle Virtualbox, segue:
  1. Virtualbox – Site oficial
  2. Wikipédia do Virtualbox
  3. Joel Texeira – Virtualbox – Virtualização eficaz e Open Source
  4. Oficina da net – Tutorial sobre Virtualbox
  5. Hardware.com.br – Usando o Virtualbox

8º Passo – Finalização da Instalação

vb_instalacao_10.PNG
Bom, após algumas leituras dinâmicas sobre os sites acima, chegou o final da instalação do Oracle Virtualbox 4.0.2, e neste momento, já estamos adeptos a utilizar os recursos de virtualização do Oracle virtualbox.
Ao clicar em FINISH, a nossa instalação chega ao final. Sem crise e complicação.
Para quem está utilizando o Microsoft Windows 7, o acesso ao aplicativo será através do caminho abaixo:
INICIAR > TODOS OS PROGRAMAS > Oracle VM Virtualbox > Virtualbox
A tela de apresentação do aplicativo é mostrada abaixo:
vb_instalacao_11.PNG
Agora é só criar as máquinas virtuais e começar os nossos estudos.
Para concluir, eu gostaria de tirar uma dúvida básica no momento de procurar o aplicativo de virtualização da Oracle.
A Oracle possui dois aplicativos para Virtualização, o Oracle Virtualbox, que veio na aquisição da Sun Microsystens e existem também o Oracle VM (Xen Server) que é utilizado para realizar para-virtualização.
Mas por que o aviso Rodrigo?
Simplesmente, porque o Oracle VM é para ambientes mais robustos, que possui um XEN Server como seu SO customizado para trabalhar com para-virtualização, o Oracle VM na primeira tarefa que irá fazer é FORMATAR A SUA MÁQUINA para trabalhar com o recurso de Hyper-V dos processadores, quando habilitadas na BIOS. Então, cuidado! É Oracle Virtualbox e não Oracle VM. Não cometa este engano. Fonte: www.rodrigoalmeida.net


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- Navegador de modo texto Lynx
- Como instalar o Lynx no Mac Os X Lion
- Histórico do Solaris-Informática e Computadores
- Unix/Linux

Unix/Linux

Histórico

UNIX é um sistema operacional de 32 bits, multitarefa e multiusuário, da década de 70 cujo código fonte divulgado foi mais tarde, de forma que surgiram muita variantes (versões) tanto comerciais, feitas por empresas de software quanto free, muitas vezes feitas por grupos de alunos em universidades.

As raízes do UNIX datam dos meados dos anos 60, quando a AT&T, Honeywell, GE e o MIT embarcaram em um massivo projeto para desenvolvimento de um utilitário de informação, chamado Multics (Multiplexed Information and Computing Service).

Multics era um sistema modular montado em uma bancada de processadores, memórias e equipamentos de comunicação de alta velocidade. Pelo desenho, partes do computador poderiam ser desligadas para manutenção sem que outras partes ou usuários fossem afetados. O objetivo era prover serviço 24 horas por dia 365 dias por ano - um computador que poderia ser tornado mais rápido adicionando mais partes.

Em 1969, o projeto estava muito atrasado em relação ao seu cronograma e a AT&T resolveu abandona-lo. O projeto continuou no MIT.


Neste mesmo ano, Ken Thompson, um pesquisador da AT&T que havia trabalhado no Projeto Multics, pegou um computador PDP-7 para pesquisar algumas idéias do Multics por conta própria. Logo Dennis Ritchie, que também trabalhou no Multics, se juntou a ele. Enquanto Multics tentava fazer várias coisas, UNIX tentava fazer uma coisa bem: rodar programas.
Este pequeno escopo era todo ímpeto que os pesquisadores precisavam. Em 1971 saiu a primeira versão do UNIX, V1, muitos meses antes do Multics, em assembler em um computador PDP-11 da Digital. Incluía sistema de arquivos, fork(), roff, ed. Era utilizado como uma ferramenta de processamento de texto para a preparação de patentes. Pipe() apareceu na V2.

Os típicos sistemas operacionais da época eram extremamente grandes e todos escritos em Assembly. Em 1973 o UNIX foi reescrito em C, com uma quantia relativamente pequena do Kernel escrita em Assembly, talvez o fato mais importante da história deste sistema operacional. Isto significava que o UNIX poderia ser portado para novo hardware em meses, e que mudanças eram fáceis, pois era necessário alterar apenas uma parte do Kernel em torno de 10%. A linguagem C foi projetada para o sistema operacional UNIX, e portanto há uma grande sinergia entre C e UNIX.

Em 1975 foi lançada a V6, que foi a primeira versão de UNIX amplamente disponível fora dos domínios do Bell Laboratories, especialmente em universidades. Este foi o início da diversidade e popularidade do UNIX. Nesta época a Universidade de Berkley comprou os fontes do UNIX e alunos começaram a fazer modificações ao sistema.

Em 1978 Berkley Software Distribuition lança a série 2.xBSD para PDP - 11 (a versão 2.11 foi lançada em 1992). Nesta versão saiu o csh. Neste ano também saiu a série 3BSD.

Em 1979 saiu a V7 e o Unix foi portado para o novo VAX da Digital. Esta versão incluia C K&R completo, uucp, Bourne Shell. O kernel tinha meramente 40 bytes! Esta foi a primeira versão vendida comercialmente do sistema, mas usada principalmente por universidades.

Em 1983 é lançado o System V da AT&T e o 4.2 BSD. O SV incluía o pacote IPC (shm, msg, sem) para comunicação entre processos. Surgiram outras versões do SV com a inclusão de novas características como sharedlibs no SVR4.


O 4.2BSD foi talvez uma das mais importantes versões do UNIX. O seu software de conexão de redes tornava muito fácil a tarefa de conectar computadores UNIX a redes locais. Nessa versão é que foram integrados os softwares que implementam TCP/IP e sockets.
Em 1988 foi lançado o SVR4. Este sistema era um merge de releazes anteriores do SV, BSD e SunOs, uma implementação decendente de BSD.

Neste releaze foram incorporados as seguintes características:

BSD: TCP/IP, sockets, csh, ...

SVR3: sysadmin, ...

SunOs: NFS, OpenLook GUI, X11/NeWS, virtual memory subsystem with memoy mapped files, shared libraries (!= SVR3)

ksh

O 4.4BSD foi lançado em 1992 para várias plataformas: HP 9000/300, Sparc, 386, DEC e outras, mas não em VAX. Entre as novas características estão:

• Novo sistema de memória virtual baseado em Mach 2.5

• Suporte ISO/OSI (baseado em ISODE)

A Sun Microsystem também lançou a sua versão do UNIX a partir do BSD. Isto ocorreu até a versão SunOs 4.x. A nova versão, SunOs 5.x está baseada no SVR4, embora tenha herdado algumas características do SunOs 4.x. O novo sistema operacional da Sun, Solaris 2.x, é um SO que engloba SunOs 5.x, Open Network Computing e Open Windows. É o solaris que provê o pacote de compatibilidade entre os BSD/SunOs e o SVR4/SunOs 5.x.

A Microsoft também lançou uma versão do UNIX, chamada XENIX, que rodava em PCs. Este sistema era inicialmente baseado na Versão 7, depois herdou características dos SIII e depois do SV.

Ainda é possível ter acesso ao código fonte do UNIX, possibilitando que ele seja estudado e alterado, utilizando-se um simples PC. Existem dois sistemas de domínio público (MINIX e o LINUX) que podem ser copiados pela Internet ou comprados pelo correio por quantias simbólicas. O MINIX foi desenvolvido pelo professor Andrew Tanenbaum da Vrije Universiteit em Amsterdam, na década de 80, sendo utilizado em inúmeras universidades do mundo com fins educacionais. O LINUX foi desenvolvido na década de 90 pelo finlandês Linus Torvalds e em pouco tempo passou a ser utilizado tanto para fins acadêmicos como também para fins comerciais.

Sistema de arquivos
UNIX é o precursor de muitos sistemas de arquivo em árvore de hoje, inclusive MS-DOS, VMS, e Macintosh. Estes sistemas de arquivo consistem em uma árvore de diretórios e sub-diretórios. Há comandos (ou um click no mouse) que lhe permitem mudar a estrutura de diretório. Estes comandos são geralmente bastante semelhantes entre sistemas. Em UNIX estes comandos são como segue:

• cd ou chdir - muda de diretório

• pwd - diz o nome do diretório atual

• mkdir - faz um diretório novo

• ls - lista os conteúdos do diretório (como dir em MS-DOS)

O sistema de gravação e leitura de arquivos do UNIX é bastante eficiente, tendo algumas semelhanças com o HPFS do OS/2, nos inodes, e algumas coisas semelhantes a FAT do DOS, como a ilist.

No UNIX o sistema é dividido em quatro partes:

• O Bloco de Inicialização contém as informações necessárias ao boot do computador.

• O Super Bloco possui informações sobre o sistema, como o espaço livre em disco, os inodes livres, o espaço total do disco, e outras.

• Os Blocos de Informações são os blocos onde os dados são armazenados, cada um tem capacidade de 5k.

• A Ilist (a lista de inodes) informa o endereço de inodes no disco.

Os tão falados inodes nada mais são do que blocos especiais espalhados pelo disco que dão ao sistema varias informações sobre os arquivos, inclusive o seu tamanho, sua localidade. Toda vez que um arquivo é criado ou copiado, é criado um inode em um bloco anterior a ele. Cada inode possui até "treze ponteiros", os dez primeiros apontam quais os próximos que estão ocupados pelo respectivo arquivo, os outros três apontam blocos intermediários que indicam mais blocos de modo que um só arquivo em UNIX possa chegar a pouco mais de um Gigabyte.

Interface
Até agora, não houve nenhuma menção da interface de usuário para UNIX. UNIX é um sistema operacional bom para programadores experientes. O sistema operacional foi projetado e foi implementado por programadores experientes assim todas as necessidades de um programador experientes estão presentes mas não muito mais. Um exemplo perfeito disto é a documentação on-line chamada man-pages ou páginas manuais. O material é apenas referência orientada, com muito pouca informação de tutorial. Programadores acham as man-pages muito úteis, mas o usuário iniciante as acha muito complicadas.

Nos últimos anos, houve trabalho extenso para melhorar a interface de usuário para UNIX. O esforço mais dramático foi a adição de interfaces de windowing em cima de UNIX como X-windows, Suntools, NextStep, Motif, OpenLook, etc. Estas interfaces de windowing não mudam o próprio UNIX, mas são construídas em cima do UNIX para prover uma interface mais intuitiva. Cada uma das interfaces de usuário têm algumas vantagens e algumas desvantagens. Atualmente, o intensivo esforço de desenvolvimento está sendo feito nestas Interfaces Gráficas de Usuário (Graphical User Interface ou simplesmente GUIs).

Hardware
O Unix foi originalmente desenvolvido para rodar em computadores da DEC, e mais tarde passou a ser utilizado em mainframes.

O UNIX Solaris roda em x86 (486 ou maior) e na linha RISC, da Sun, baseada em plataformas Sparc. Dentre os fabricantes de UNIX, somente a Sun oferece um produto multiplataforma.

O linux, roda na maioria dos processadores, como varias espécies de x86, a família PowerPC, a série Alpha e os chips MIPS. Ele suporta a maior parte dos periféricos com algumas armadilhas. Tipicamente os desenvolvedores de drivers para Linux são eles mesmos usuários do Linux. Se uma pessoa quer que um periférico funcione, ela ou escreve o driver ou espera que alguém o faça.

Confiabilidade
A arquitetura de memória protegida da Sun garante a estabilidade e faz com que seja difícil o travamento completo do SO e o sistema de arquivo atualizado diariamente significa que a recuperação de travamentos é suave. (Solaris)

Rede
• Gerenciamento

Seja em um console do servidor com interface gráfica ou em um terminal VT100 que está a mais de dois mil quilômetros de distância, é possível administrar o sistema Solaris.


O Solaris já vem com ferramentas gráficas próprias de administração para quase todos os seus serviços. A maior parte destas ferramentas gráficas são feitas com o uso de HTML. Portanto, você em breve estará administrando o Solaris a partir de um navegador Web.
Entretanto isso não significa que as ferramentas de linha-de-comando do UNIX desapareceram. (solaris)

• Segurança

O Solaris está em conformidade com as especificações C2. Entretanto o UNIX possui muitos buracos na segurança, como o deamon de sendmail. Existem patches conhecidos, mas o seu uso estará nas mãos do administrador.

• Performance

O Solaris da SunSoft suporta até 64 processadores. Um Linux poderia suportar uma dúzia de de usuarios conectados cia terminais seriais, mais alguns usuários conectados através de uma rede utilizando Xwindow, mais um punhado de PCs Windows que utilizam o Linux como servidor de arquivos e de impressão, simplesmente acrescentando mais um processador e deixando que o SO execute SMP (Symmetrical Multiprocessing – Multiprocessamento Simétrico) para a carga ser distribuida.

• Portabilidade

A portabilidade é a possibilidade dos softwares que operam em uma máquina operarem em uma outra diferente. Há dois tipos de portabilidade a serem considerados:

Portabilidade do sistema operacional

Portabilidade dos aplicativos

Mais de 90% do programa kernel está escrito em C e menos de 10% em linguagem de máquina. Assim, na pior das hipóteses, apenas 10% do programa kernel terá de ser reescrito ao se deslocar o kernel para uma máquina com arquitetura diferente. Os programas aplicativos escritos em linguagem de nível mais alto, como C, são facilmente portáveis para vários sistemas UNIX. Basta que sejam recompilados, exigindo, as vezes, poucas alterações. Fonte: www.conteudoglobal.com.

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Histórico do Solaris-Informática e Computadores

Histórico do Solaris
O Solaris é um Unix implementado pela Sun Microsystems. O Unix surgiu em 1969 como um projeto da AT&T e hoje já está popularizado em todo mundo. O grande atrativo desse sistema é que ele pode ser utilizado em todas arquiteturas, desde PC até mainframes, provendo para o usuário uma consistente interface e resultados esperados.
Um pessoa que se senta em uma máquina baseada em Unix razoavelmente espera a mesma interface e resposta para uma seqüência de comandos dados em uma Shell, por exemplo. Ainda com o advento do POSIX (Portable Operating System Interface), COSE (Common Operating System Environment), SVID (System V Interface Description), e outros padrões, a garantia dessa interace e resposta cresce ainda mais.
SunOS era o antigo nome do Solaris.
Arquitetura do Sistema de Arquivos
Uma das principais características de um sistema operacional Unix é que o sistema por si só não tem conhecimento algum sobre os dispositivos de hardware ou pseudo-dispostivos.


Isso significa que quando um programa faz uma chamada de sistema open(2), o sistema operacional não sabe se o open é para um arquivo, arquivo de disco, um dispositivo de caracteres, ou algum outro dispositivo periférico.
Essa transparência é conseguida graças as técinicas de orientação à objetos dentro do kernel. Garantindo assim maior flexibilidade do sistema.
A estrutura Vnode (Nó virtual):
A estrutura vnode em SunOS (todas as versões desde 4.0.x) é o foco de todas as atividades de I/O bem como de memória virtual. A vnode é usados para mapear páginas de memória dentro do espaço de endereçamento de um processoe para permitir acesso para os diferentes tipos de sistemas de arquivos. O termo vnode é uma abstração para o termo inode (índice de nó). Enquanto, um inode é usado para mapear processos para arquivos Unix, um vnode pode mapear um processo para um objeto em qualquer tipo de sistema de arquivo. Desta forma, uma chamada de sistema não precisa entender qual objeto esta sendo manipulado, somente como fazer uma chamada orientada à objetos usando a interface vnode.
Localizando arquivos:
Na estrutura vnode existem dois campos que ajudam a localizar sistemas de arquivos, v_vfsp e v_vfsmountedhere. Se um vnode está representando um diretório que é um ponto de montagem para um sistema de arquivos, v_vfsp apontará para o sistema de arquivos sendo montado e v_vfsmountedhere apontará para o sistema de arquivos onde existe o ponto de montagem.
Quando um processo faz a chamada de sistema open(2), o sistema operacional deve encontrar e abrir esse arquivo. Para isso o Solaris se utiliza de duas rotinas: vfs_root() e vop_lookup(). A primeira delas da estrutura vfs e a segunda da estrutura vnode.
Descritores de arquivos:
A chamada de sistema open(2) retorna um descritor de arquivo. Um descritor de arquivo é a estrutura onde podemos encontrar todas as informações relevantes do arquivo. É no descritor de arquivo que ficam guardadas informações como: tamanho, proteção, último acesso, e etc.
O descritor de arquivo é do tipo int e é usado como um índice dentro da tabela de descritors de arquivos abertos. Nas primeiras versões a tabela era estática, ou seja tinha tamanho fixo. O problema com esta solução é que a tabela poderia se encher e o usuário não poderia abrir mais arquivos. Atualmente, isso não ocorre mais. Descritores de arquivo são alocados em blocos de 24. A tabela de descritores de arquivos abertos é uma lista de blocos ligados.
#define NFPCHUNK 24
struct ufchunk {
struct file *uf_ofile[ NFPCHUNK ];
struct uf_pofile[ NFPCHUNK ];
struct ufchunk *uf_next;
};

Sistema de arquivos

SunOS suporta diversos sistemas de arquivos graças a interface Virtual File System (VFS) descrita anteriormente. SunOS dá suporte há três tipos básicos de sistemas de arquivos:
• baseados em disco;
• distribuídos;
• sistemas de pseudo-arquivos;
Sistemas de arquivos baseados em disco:
Veja abaixo alguns dos sistemas de arquivos baseados em disco que o Solaris dá suporte:
• ufs- Sistema de arquivos UNIX. Sun baseia esse sistema de arquivos no Berkley Software Distribution (BSD) 4.2 Fast File System.
• hsfs- Sistema de arquivos High Sierra. Hsfs é tipicamente usado em CD-ROM. Hsfs provê toda a semântica de UFS exceto escrita e links.
• pcfs- Sistema de arquivos de computador pessoal. Como o nome implica, sistema de arquivos pcfs dá suporte a leitura e escrita de discos formatados MS-DOS.
Sistemas de arquivos distribuídos:


Solaris também dá suporte a noção de sistemas de arquivos distribuídos. Um sistema de arquivos distribuído é um sistema que pode ser compartilhado via rede e que parece estar local na sua estação de trabalho.
A intenção é que o usuário ou administrador não tenha que aprender um novo conjunto de comandos para cada novo sistema de arquivos distribuídos. Alguns dos sistemas de arquivos distribuídos que o Solaris dá suporte:
• nfs- Sistema de arquivos em rede (network).
• rfs- Sistema de arquivos remotos.
Sistemas de pseudo-arquivos:
Um pseudo-arquivo é usado para ganhar acesso a informações do kernel usando estilo UFS de nomes de arquivos e chamadas de sistema sem usar qualquer espaço de disco adicional. Tipicamente, isso é executado usando recursos da Memória Virtual (VM) do kernel ou espaço de swap.
Abaixo veja alguns sistemas de arquivos que o Solaris dá suporte:
• tmpfs- Sistemas de arquivos temporários.
• proc- Sistema de arquivos de processos.
• lofs- Sistema de arquivos loopback (amarrado pelo passado). Lofs é usado para criar um sistema de arquivos virtual que é uma cópia de outro sistema de arquivos ou para cobrir um sistema de arquivos existente.
Grande arquivos no Solaris:
Chegamos, finalmente, ao ponto que queríamos sobre o sistema de arquivos do Solaris. Demos uma grande visão sobre o sistema de arquivos e agora podemos explicar como o Solaris dá suporte a grandes arquivos.
Como explicado anteriormente, no sistema ufs uma estrutura vnode aponta para um inode. E é nesse inode que fica armazenado os blocos que pertencem ao arquivo.
O número máximo de blocos vezes o tamanho de cada bloco que um inode pode referenciar é o obrigatoriamente o tamanho máximo que um arquivo no Solaris pode assumir. Lembrando que no sistema ufs cada bloco possui o mesmo tamanho.
Assim, para descobrir um tamanho máximo de um arquivo no Solaris temos que entender a estrutura inode.
Cálculo do tamanho máximo de um arquivo:
Basta calcular o número de blocos que o inode pode referenciar para que encontremos o tamanho máximo de um arquivo. No Solaris cada bloco possui 4K. Assim, os ponteiros diretos referenciam: 48K (4K x 12).
Os ponteiros indiretos apontam para outro bloco que está cheio de ponteiros para blocos de dados. Cada ponteiro ocupa 4 bytes, então um bloco contém 1K ponteiros. Isso provê acesso a arquivos de até 4 Mb mais 48 K [ (4K x 12) + (1024 x 4K) ].
Os ponteiros duplos indiretos apontam para blocos de ponteiros, que por sua vez apontam para blocos de ponteiros e que finalmente apontam para blocos de dados. Assim é possível ter arquivos de 4 Gb mais 4Mb mais 48 K
[ (1024 x 1024 x 4k) + (1024 x 4K) + (4K x 12) ]
Conclusão:
A grande vantagem do sistema Solaris é por ele poder ser utilizado em varias arquiteturas, e graças a Virtual File System suporta diversos sistemas de arquivos.
Bibliografia:
http://www.vsfnw.hpg.com.br
http://www.sd.id.ethz.ch
http://www.i2d.com.br


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