São Paulo – Um grupo de astrônomos conseguiu medir pela primeira vez a velocidade de rotação de um buraco negro supermassivo que tem 2 milhões de vezes a massa do Sol. Ele gira em um ritmo próximo ao da velocidade da luz.
O estudo foi feito por cientistas da agência espacial americana (Nasa) e da agência espacial europeia (ESA) com ajuda de dois telescópios de raios X, o NuSTAR e o XMM-Newton. O resultado da pesquisa foi publicado no periódico científico Nature.
A pesquisa pode ajudar a entender como as galáxias e os buracos negros no centro delas evoluíram. Segundos os cientistas, a evolução de uma galáxia está relacionada com a evolução de seu buraco negro. Eles têm uma forte ligação com sua galáxia hospedeira. Por isso, medir a rotação pode ajudar a compreender essa relação. |
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Esse buraco negro em análise fica no meio da galáxia NGC 1365, na constelação da Fornalha, a 56 milhões de anos-luz da Terra. Ele gira a uma taxa próxima ao máximo permitido pela Teoria da Relatividade, proposta pelo físico Albert Einstein.
Medições anteriores não haviam chegado a uma conclusão porque nuvens escuras ao redor dos buracos negros confundiram os astrônomos. Mas as novas observações foram mais precisas e mostraram que as taxas de rotação podem ser determinadas com mais precisão ao rastrear a matéria que gira em torno dos buracos negros a partir dos raios X emitidos de regiões muito próximas a eles.
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